Leitura Obrigatória do Leiloando

O dia em que o Presidente desapareceu – James Patterson & Bill Clinton

Quem acompanha o Leiloando Ideias sabe o quanto eu gosto de livros de mistério – vide minha obsessão com Sidney Sheldon. Quando foi anunciado que James Patterson estava lançando um livro co-escrito com o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, eu fiquei louca. Comprei o livro na pré-venda e o recebi pelo correio no dia… Continuar lendo O dia em que o Presidente desapareceu – James Patterson & Bill Clinton

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Sidney Sheldon’s Reckless – Um Amanhecer de Vingança

Vocês lembram quando eu escrevi sobre Em Busca de Um Novo Amanhã e cheguei a elogiar a Tilly Bagshawe ao dar vida novamente a Tracy Whitney? Pois é, esqueçam o que eu disse. Precisamos conversar sobre Um Amanhã de Vingança, a mais nova publicação de Tilly Bagshawe sob o nome de Sidney Sheldon. Um Amanhã… Continuar lendo Sidney Sheldon’s Reckless – Um Amanhecer de Vingança

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Em Busca de um Novo Amanhã – Sidney Sheldon por Tilly Bagshawe

Diante da demora de publicação da tradução para português de Em Busca de um Novo Amanhã, continuação de Se Houver Amanhã, fui obrigada a adquirir a obra em inglês, uma vez que minha expectativa era muito grande. Quando se trata de livros tenho uma pequena obsessão, gosto de manter as coleções com volumes iguais. Então… Continuar lendo Em Busca de um Novo Amanhã – Sidney Sheldon por Tilly Bagshawe

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O Bicho-da-Seda, Robert Galbraith (J.K. Rowling)

A continuação de O Chamado do Cuco, escrito por J. K. Rowling sob pseudônimo de Robert Galbraith é um dos melhores livros que li em 2015. Adquiri o volume em inglês, publicado pela Mulholand Books, com 455 páginas e apesar de ter levado algumas semanas para finalizar, por conta da vida atribulada de estudante de… Continuar lendo O Bicho-da-Seda, Robert Galbraith (J.K. Rowling)

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The Cuckoo’s Calling – Robert Galbraith (J.K. Rowling)

Desde que descobri que J.K. Rowling tinha lançado um livro sob pseudônimo de Robert Galbraith fiquei com vontade de adquirir o volume. Mas a minha estante cheia de continuações das Crônicas do Gelo e Fogo, livros presenteados por amigos, uma monografia para escrever a respeito da telenovela A Usurpadora, minha mudança para os Estados Unidos… Continuar lendo The Cuckoo’s Calling – Robert Galbraith (J.K. Rowling)

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Sombras de um Verão – O Retorno de Tilly Bagshawe

Toda vez que me deparo com um novo livro carregando o nome de Sidney Sheldon um frenesi inexplicável toma conta de mim. E foi assim, mais uma vez, com Sombras de um Verão. Mesmo eu sabendo, como explicado no post sobre Anjo da Escuridão, como funciona a relação Tilly Bagshawe x Família Sheldon, alimento esperanças… Continuar lendo Sombras de um Verão – O Retorno de Tilly Bagshawe

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Novelas Mexicanas e os Brasileiros

Após alguns anos pensando em que rumo tomar academicamente, finalmente iniciei uma especialização no ano de 2012. Por conhecer – e amar – a instituição, retornei à PUCPR. Escolhi Comunicação, Cultura e Arte não somente pela afinidade com o corpo docente, mas também pela simpatia com a temática. Tive aulas incríveis (principalmente as de teatro… Continuar lendo Novelas Mexicanas e os Brasileiros

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Vida Nômade – Lançamento do Livro

Quão desapegado de seus bens materiais você é? O que você deixaria pra trás em busca de um sonho? Quão aventureiro é você? Talvez suas ideias de largar tudo e sair correndo, como diz a música, fiquem apenas nos sonhos, mas para Robison Portioli a vida é uma grande viagem e o que se leva… Continuar lendo Vida Nômade – Lançamento do Livro

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Anjo da escuridão: a nova obra de Sidney Sheldon (só que não)

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Entrei na livraria aquele dia sem compromisso, gosto de acompanhar os lançamentos. Quando percebi uma consumidora indignada, vociferando ao namorado que aquilo era um absurdo eu já imaginava do que se tratava. Sidney Sheldon havia publicado mais um livro depois de morto. Lembro do dia em que, em 2010, fiquei um tempo digerindo o lançamento de A Senhora do Jogo, com o nome de Sidney Sheldon imponente escrito em letras laranjas, e logo abaixo, um tanto quanto pequeno o nome da real autora: Tilly Bagshawe. Minha revolta foi tão grande quanto a daquela moça, que vi na livraria ao surgir nas prateleiras brasileiras Anjo da Escuridão, terceiro livro escrito pela discípula de Sheldon. (Leia também sobre a nova obra de Tilly: Sombras de um Verão )

Acontece que no ramo literário é comum que famílias de autores falecidos transformem seus nomes em “marcas” e convidem algum novo autor, discípulo, para dar continuidade ao legado e aumentar ainda mais a fortuna. Tilly foi a escolhida, e vem dado certo.

O estopim inicial da história de Anjo da Escuridão (2010) é o assassinato de um rico negociador de artes da cidade e o estupro de sua jovem esposa, que, desfigurada, ficou amarrada ao corpo inerte do marido até a chegada de ajuda. O detetive Danny McGuire, da polícia de Los Angeles, encarregado de investigar o brutal assassinato, se vê as voltas de um caso sem solução quando a esposa, recuperada, doa toda a fortuna recebida de herança a orfanatos da cidade e some misteriosamente. Quando após alguns anos, frustrado com o desfecho da primeira investigação, agora atuando na Interpol e morando na França, Danny recebe a visita de Matt Daley, filho do homem assassinado, com informações sobre outros dois assassinatos com as mesmas características, homem brutalmente morto, mulher estuprada  que doa toda fortuna para então sumir, o policial reacende a chama da esperança de finalmente capturar o assassino que de certa forma veio tirando seu sono ao longo dos anos.

Apesar de Anjo ser o terceiro livro assinado por Tilly com as características literárias de Sheldon, a escritora precisa tomar muito Biotônico Fontoura para chegar aos pés de seu mestre. Em uma tentativa de aliar a luxúria de Cinquenta tons, com a narrativa já um tanto quanto erótica de Sheldon, Tilly acaba por perder a mão.

A mulher de personalidade forte está lá, os homens que facilmente se apaixonam e se deixam levar também, um resquício de Conte-me seus Sonhos, com alter egos assassinos e vereditos inimagináveis também estão lá. Mas mesmo assim, ou a fórmula do sucesso morreu junto com Sidney Sheldon ou Tilly precisa ser um pouco mais original para conseguir convencer.

Entre suas milhares de personagens e narrativas paralelas, necessidade por situar o leitor com inúmeros cenários e diferentes históricos, ela acaba por desandar e fazer com que por vezes o leitor se pegue pensando “mas onde isso vai fazer sentido na história?”. E apenas nas 50 páginas finais de uma obra com 398 páginas é que tudo se amarra perfeitamente e você pensa: saudades do SS.